Uma pergunta comum no mundo da gestão é: “Para onde está indo o dinheiro das minhas vendas?”. Essa indagação reflete a falta de um controle financeiro, que por sua vez é a base de uma empresa sólida quando operado corretamente.

É a partir de um controle financeiro eficiente, que é possível gerar os indicadores e relatórios dos números de uma empresa, os quais fundamentam e trazem a compreensão para traçar as melhores estratégias, a fim de que o negócio atinja seu principal objetivo, GERAR LUCRO.

Contudo, no caso de um controle financeiro ineficiente ou, até mesmo, a falta de um, os resultados da empresa ficarão comprometidos e os gestores perdidos sem saber qual o destino correto do dinheiro da organização. Entenda melhor quando se preocupar nesse link:  Quando devo me preocupar com a gestão financeira do meu negócio?.

Por isso, trouxemos neste artigo, alguns fatores que dão vazão ao dinheiro que entra na empresa e que os gestores devem ter total controle para reduzi-los ao máximo:

 

CUSTOS RECORRENTES:

Os custos recorrentes são aqueles que chegarão para a empresa pagar todos os meses independentes das vendas. Ou seja, mesmo que a organização não tenha nenhuma receita no mês, o negócio terá que arcar com os custos recorrentes. Esses custos podem ser: aluguel, internet, água, energia e salário de colaboradores, por exemplo.

O ideal é que esses gastos sejam apenas os essenciais à organização, caso não, devem ser cortados. Para isso, é necessário que essas contas sejam analisadas e revistas quanto ao seu real proveito para o funcionamento da empresa. Cada corte é importante, pois apesar de alguns custos serem relativamente baixos no mês, no ano podem fazer a diferença no caixa.

 

NÃO SEPARAR AS CONTAS PESSOAIS COM AS DA EMPRESA:

Esse fator é um sinal claro de que o empresário não possui controle sobre as finanças dele, muito menos da empresa. Pois, a partir dessa mistura, ele fica perdido de onde vem o dinheiro e para onde está indo.

Logo, é provável que não sobre dinheiro, visto que as finanças estarão misturadas e desorganizadas, fazendo com que o empresário não saiba a real rentabilidade da sua empresa e não consiga traçar estratégias competitivas de médio e longo prazo, uma vez que não tem controle sobre as finanças, podendo levar a empresa ao fracasso.

Uma das formas de realizar essa separação, é criando contas diferentes, uma apenas para a empresa e outra para as contas pessoais. Além disso, é importante a definição de um pró-labore para o empresário, como forma de retirada e controle das finanças.

 

FALTA DA ROTINA DE CONTROLE FINANCEIRO:

Manter uma rotina para os registros financeiros, para que todos os dados financeiros sejam cadastrados quando são ocorridos, tanto as entradas, quanto as saídas, para que não sejam esquecidos ou, até mesmo perdidos, se trata de uma atividade fundamental para as estratégias de curto prazo e o gestor tenha sempre controle de suas finanças de perto. Com isso, fica visível a origem e destino do dinheiro do negócio.

Quando não se conhece as origens e destinos do dinheiro que entra e sai de dentro da organização, o gestor fica perdido sem saber o que fazer e não consegue gerenciar o próprio negócio, deixando a organização sem direção. Também, pode haver altos gastos desnecessários, comprometendo o fluxo de caixa, acarretando a queda da saúde financeira da empresa.

Sendo assim, é importante que o gestor conheça todas as suas despesas e receitas, bem como ter um planejamento financeiro eficiente, utilizar um software ou uma planilha para o controle do fluxo de caixa, e definir um responsável por esse controle para a centralização das informações.

 

PREÇO ERRADO

O cálculo do preço a se cobrar tanto da comercialização de produtos, quanto da prestação de serviços, é uma das maiores dificuldades dos donos de negócio, principalmente aqueles que estão no início de carreira. Embora seja uma etapa fundamental para a organização, quando feita de forma incorreta (e/ou sem fundamento), pode comprometer o funcionamento da empresa, chegando a fechar as portas por não conseguir arcar com os custos e despesas, principalmente quando não há conhecimento sobre a margem de contribuição do produto ou serviço ofertado.

Para isso, deve-se conhecer todos os custos que estão atrelados aos produtos e/ou serviços, os custos e despesas recorrentes e a os valores praticados pela concorrência. Com isso, é possível definir, de forma justa, o preço do produto ou serviço ofertado, assim como, com quais deles é possível praticar descontos, montar combos e, até mesmo, deixar de ser comercializado.

 

CONCLUSÃO

Portanto, para corrigir essas ações equivocadas é necessário, em primeiro momento, identificar onde está errando. Somente após isso é possível traçar um plano para que estes fatores sejam eliminados da organização.

Além disso, estar atento a estes fatores será fundamental para o equilíbrio financeiro, visto que se trata de um setor dinâmico, ou seja, está em constante mudança. Consequentemente, é necessário disciplina, isto é, uma rotina somente para tratar das questões financeiras da organização.  Logo, a utilização de ferramentas que auxilie nesse controle é imprescindível para, não somente, a organização dos dados, bem como a análise e tomadas de decisões a partir deles.

Quer dicas de como ter um melhor controle das finanças? Confira esse link: 5 melhores práticas para ter um controle financeiro de excelência.